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domingo, 27 de junho de 2010

Uso de álcool e transtornos psiquiátricos


Os transtornos relacionados ao consumo de álcool freqüentemente coexistem com outras doenças psiquiátricas e sua incidência parece estar aumentando nas últimas décadas. Estudos demonstram que pacientes com comorbidade, principalmente aqueles com transtornos psiquiátricos graves, apresentam maiores taxas de suicídio, recaídas, gastos com tratamento, falta de moradia e utilizam mais os serviços médicos. A avaliação deve ser minuciosa, pois o diagnóstico diferencial torna-se complicado sem um longo período de abstinência do álcool. Esses pacientes costumam ter um prognóstico pior, além de serem de difícil tratamento. A maioria dos estudos nesse campo tem indicado que integração de técnicas psicossociais e farmacológicas é mais efetiva. O tratamento de longo prazo deve focar-se na minimização dos sintomas, melhora do funcionamento social e familiar, treinamento de habilidades e prevenção de recaída.

a população jovem é vulnerável às conseqüências negativas, e muitas vezes trágicas, do uso de bebidas alcoólicas. Nos Estados Unidos, o álcool está envolvido nas quatro primeiras causas de morte entre indivíduos na faixa de 10–24 anos: acidentes de trânsito, ferimentos não intencionais, homicídio e suicídio. Dados brasileiros associados ao uso de álcool e estas conseqüências ainda são escassos. Sabe-se, porém, que os acidentes de trânsito são freqüentemente relacionados à alta concentração de álcool no sangue. Tais acidentes acontecem mais freqüentemente à noite e aos finais de semana e a maioria dos envolvidos são homens, majoritariamente jovens e solteiros.

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